A relação de dominação e submissão é uma prática do universo do BDSM — sigla para bondage, disciplina, sado e masoquismo. Existem vários tipos de relação de dominação-submissão. É importante você entender a sua. Para muitos, é uma relação de poder e controle. Para outros, é sobre mandar. Outros ainda, é sobre humilhação. Não tem resposta certa – é tudo definido em consenso. Quando você achar um dominador que seja seu estilo, pode dar certo.

Quando se fala em dom/sub, muitas vezes as pessoas pensam imediatamente na hora do sexo quando uma das pessoas tem um papel mais ativo na relação de dominar (no sentido mais amplo), o que geralmente envolve tapas, imobilização, ou mesmo ser um ativo mais bruto. Isso é válido e o mais comum, acredito. Contudo, quando falamos de relação dom-sub (ou D/s), estamos falando de algo que vai além do sexo, estendendo-se pro dia a dia. Você vai entender melhor.

Os tipos mais comuns de dom e sub

Aqui, vou citar alguns exemplos, tentando cobrir o mais bruto para o mais suave. Lembrando que existem vários tipos e inclusive sub-tipos. O importante aqui é você explorar o que faz sentido pra você, sem se preocupar em se encaixar num padrão.

  • Disciplinador: aquele que tem o papel de colocar o sub no seu devido lugar. Nessa relação, o sub age com ímpeto, sendo mais moleque, respondão e quase que quebrando o papel do dom. Ele deve ter gosto pelo desafio, assim como o dom deve gostar de ser desafiado. O prazer da dupla consiste na teimosia, castigo (psicológico ou físico) e a dominação no sentido mais bruto da palavra. O nível de brutalidade aqui é combinado.
  • Cuidador: o dominador faz papel de cuidador da relação, também chamado de daddy. Aqui, existe uma relação de subserviência comparado à relação pai-filho. O pai manda e cuida, enquanto o filho obedece. Aqui, o dom inclusive pode escolher o que ele deve vestir, se arrumar, pra onde vão, hora de dormir, etc. Repare como é diferente da de disciplinador. O sub aqui sente prazer em ser cuidado.
  • Humilhador: nessa relação D/s, o dominador vai agir humilhando o sub, seja no privado ou em público. O sub deve tirar prazer dessa humilhação, de se sentir inferior ou em posição abaixo. Os tipos de humilhação devem ser acordados e são explorados conforme a relação se desenvolve.
  • Senhor: esse é o meu tipo. Aqui, existe uma troca de poder 24h por dia. O senhor é aquele que dá tarefas, dá permissão, e diz o que você vai e não vai fazer. O sub, nesse caso, deve agir com servidão, sendo essa sua forma de prazer. Se sentir protegido, cuidado e vigiado. O senhor é responsável pelas decisões da relação, dentro e fora do sexo.

Outros tipos de relação D/s incluem dominatrix, dono de pet, amarrador, findom, primal, sádico e muitos outros. Talvez no futuro eu cubra todos os pontos.

Qual é o papel pra mim?

Eu gosto de cuidar dos meus subs, enquanto eles devem gostar de me servir. Seja fazendo o que eu mandar, seja simplesmente deitando na cama e aproveitar o prazer que posso dar, seja deixando eu cuidar dele. Então, para ser meu sub, tem que gostar de servir e tirar prazer daí.

Eu vou te dar tarefas para cumprir, seja usando alguma coisa em casa ou em público, uma foto numa posição específica, me falando certas coisas ou ficando quieto quando eu mandar. Aqui, eu não recebo nenhuma ordem e posso ou não atender aos seus pedidos.

Além disso, tudo é combinado para o prazer do sub. Ou seja, você nunca fará nada que não queira e, para mim, nada envolve humilhação pública. Aqui, o objetivo é você tirar prazer de servir, não de se sentir inferior.

Iniciação de sub

Eu criei um programa de iniciação de três meses para aqueles que desejam se entregar à submissão de forma genuína e progressiva. Não se trata apenas de um jogo de poder, mas de uma jornada de entrega, onde cada tarefa serve para fortalecer nossa conexão e aprofundar sua posição como meu sub.

Você começa com pequenas demonstrações de obediência e devoção, indo a estágios mais avançados, onde a submissão se torna parte do dia a dia, com desafios para testar seus limites, explorar suas vontades e aprofundar a relação que construímos juntos.

A submissão, para mim, é algo que se conquista com tempo e entrega. Você não se torna meu sub apenas com palavras, mas com ações. Cada tarefa é um novo degrau, uma nova forma de demonstrar sua devoção e se provar digno do espaço que quero oferecer a você.

Se você sente o chamado da submissão, se deseja experimentar o prazer de servir e ser moldado, então eu te convido a dar o primeiro passo. Assine o programa e inicie sua jornada. A decisão é sua, mas uma vez que entrar… só há um caminho a seguir: a entrega total.



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