Muita gente pode achar que ser um dominante é um dom (perdão pela piada), mas na real é algo que pode ser aprendido. Claro, tem gente que viveu experiências nas quais eles tinham um papel mais dominador, se atentaram a isso e, portanto, ganharam mais experiência na arte de dominar sem nem perceberem.
Contudo, tem muita coisa que pode ser aprendida. Eu mesmo fui aprendendo — não só pela vivência, mas também investigando sobre, entrando no mundo do BDSM. Neste post, vou apresentar um pouco mais sobre o que faz um dom um bom dom.
Existem vários tipos de dom.

Você não precisa usar chicotes, roupas de couro ou cordas. A relação de dominante e submisso (D/s) pode ir além das quatro paredes. Importante você entender qual seu tipo de dominação preferido.
Você pode começar com atividades menos intensas ou extremas — só de brincar com a troca de poder pode tornar as coisas mais gostosas. Dessa forma, se algo der errado, será muito mais fácil de lidar. Tarefas como mandar o sub se ajoelhar, pedir pica, tirar sua roupa, massagear seus pés, pedir nude numa pose específica e por aí, já são ótimas maneiras de começar.
Se você só sente vontade de comandá-lo a fazer alguns atos mais ou menos tradicionais (e, neste contexto, “vanilla” se refere a atividades sexuais não excêntricas), tudo bem também! Só o simples fato de exercer esse poder pode ser erótico, e vocês dois podem vivenciar o fluxo de poder entre vocês. Iniciar o sexo e instruir seu parceiro sobre o que fazer pode não ser super excêntrico (afinal, o que é excêntrico?), mas é um ótimo começo e pode ajudar vocês a ter um sexo melhor.
Entendendo quem você é como dominante.

Um bom dom busca entender quem ele é na cama e fora dela. Depois de experimentar algumas dessas sugestões e “mergulhar” no mundo da dominação do seu sub, é hora de começar a descobrir que tipo de dominação você prefere.
A maioria quer explorar a dominação apenas em um pequeno grau e mantê-la restrita às quatro paredes. Outros querem viver esse estilo de vida 24 horas por dia, 7 dias por semana, e “possuir” ou controlar completamente o seu homem. Até começar a explorar a dominação, você não saberá exatamente o que quer.
Uma coisa que as pessoas muitas vezes não entendem sobre ser dominante na cama é que você não precisa ser extremo ou cruel. É perfeitamente válido ser um dominante mais amoroso e elogiador, ou se ater a atividades um pouco “menos pervertidas”. Na verdade, pode ser preferível. Você se sentirá mais confortável dominando seu homem quando for uma versão dominante de si mesma e não apenas imitando o que você acha que a dominação deveria ser.
Um bom dom incentiva a comunicação.
Enquanto a relação de D/s não precisa envolve sentimentos ou uma relação amorosa (um dom pode ser seu mentor ou parceiro para exploração sexual), um bom dom tem responsabilidade emocional sobre a relação. Como ele é quem inicia, é importante entender e respeitar os limites. Um dom jamais deve ignorar sua palavra de segurança.
Como dom, você é responsável por criar um espaço seguro, físico e emocional, onde alguém possa se sentir mais vulnerável. Um submisso deposita uma enorme confiança em você e no seu comportamento. Bons doms de verdade agem com total compreensão das responsabilidades emocionais que carregam, acompanhando seus submissos e garantindo uma experiência mais segura e emocionante para todos.
Eles também devem ter um sistema para determinar quando estão perto de um limite – muitos parceiros gostam de usar um sistema de semáforo (verde – tudo bem; amarelo – mais devagar, estamos perto de um limite; vermelho – pare toda a brincadeira) ou um sistema numérico para avaliar como as coisas estão se sentindo um para o outro.
Por fim, um bom dom se preocupa com o prazer de seu sub.
No final, a relação de BDSM é sobre prazer e exploração sexual. São dois (ou mais) adultos querendo explorar lados diferentes. Pode ser restrito ao quarto, pode ser uma relação de maior entrega. Seja lá qual for, o papel do dom é garantir que o sub esteja também aproveitando. Pode ser muito tentador simplesmente acreditar que o outro está tendo prazer porque você está. Mas lembre-se que seres humanos são complexos e, mesmo que um tapa antes tenha sido gostoso, pode ser que ele não seja mais gostoso lá na frente. Sempre confira com seu sub como ele está se sentindo.
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